Na Organização Mundial da Saúde, a avaliação feita longe dos holofotes é de que a atual pandemia só será freada agora com uma vacina.
No melhor dos cenários, os produtos chegarão ao mercado em meados de 2021. Mas, nos bastidores, governos já vivem uma inédita batalha diplomática em relação ao produto, abrindo negociações, corrida aos produtores e ameaças de disputas legais.
Para a cúpula da OMS, se o mundo fracassou em estabelecer um acordo de cooperação e solidariedade para lutar contra o vírus que já matou mais de 500 mil pessoas, o cenário pode abrir uma crise profunda na disputa pela vacina.
Uma demonstração dessa situação foi dada com o comércio de respiradores e máscaras, recentemente.
No lugar de se preocuparem com a vacina para salvar a vida de milhões de pessoas, os presidentes e governadores brigam para serem os primeiros a produzirem a vacina, numa demonstração de vaidade pessoal que sempre se sobrepôs aos interesses de benefícios para o povo.
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