Arroz, carnes e frutas: enchentes no RS vão encarecer os alimentos?

Com as enchentes a produção diminui, os preços aumentam

10/05/2024 às 21h53
Por: Profº Nicanor Fonte: ig
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Desde o início das fortes chuvas que afetam o sul do país, as previsões para o preço dos alimentos em 2024 têm sido revisadas para cima. Isso ocorre porque o  Rio Grande do Sul é o principal produtor de insumos que compõem a base da alimentação brasileira.

A XP Investimentos elevou a expectativa de inflação para a alimentação no domicílio de 3,8% para 4,5%. O Santander também aumentou o chamado tracking para esse grupo, passando de uma alta de 3,3% para 3,8%, segundo comunicado aos clientes. O banco esclarece que essa não é a projeção oficial, mas uma taxa atualizada com mais frequência. O maior impacto é observado no arroz, cultura que concentra 70% da produção brasileira no Rio Grande do Sul, mas também são previstos efeitos no complexo de proteínas, incluindo carnes e leite, além de trigo e frutas, como a uva.

A previsão da LCA Consultores é que o preço do arroz suba 4% em 2024, ante uma variação anterior próxima da estabilidade. Isso implica que o subgrupo de cereais, leguminosas e oleaginosas terá uma alta de 1% este ano, em comparação com a deflação esperada de 1,6%.

A previsão inicial para este ano era de uma safra de 7,4 milhões de toneladas de arroz, mas esse cálculo foi feito antes das chuvas. O mercado brasileiro de arroz é relativamente ajustado, e a produção nacional se aproxima do consumo doméstico, que é de cerca de 10 milhões de toneladas anualmente.

Além do arroz, ampliaram-se as previsões para farinhas, féculas, massas e panificados (de 1,6% para 2,1%), leite e derivados (de 1,9% para 3%), carnes (de 0,9% para 2%), óleos e gorduras (de 2,6% para 3,6%) e frutas (de 10,3% para 11,1%). Os problemas logísticos explicam parte das mudanças, mesmo com a colheita da uva já concluída.

"O Rio Grande do Sul é o 6º maior estado brasileiro no quesito exportação de alimentos, principalmente, arroz, milho, soja, carne bovina, frango e derivados. Então, com certeza, esses produtos sofrerão, sim, uma inflação", diz Cristiane Meleiro, coordenadora do curso de Ciências Contábeis na Faculdade Anhanguera, especialista no tema.

 

 

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