Nesta segunda, 16, a Emancipação de Alagoas completa 207 anos.
O desmembramento do território alagoano da capitânia de Pernambuco aconteceu num período em que o movimento contra a coroa Portuguesa se fortalecia em algumas regiões do país.
Apesar de encontrar adeptos em Alagoas, a insurreição contra a monarquia foi “abafada” na Comarca, o que levou historiadores, a exemplo de Francisco Augusto Pereira da Costa, a defenderem a tese de que a emancipação foi concedida em recompensa por Alagoas não ter aderido ao movimento republicano, mantendo-se fiel à Portugal.
Influenciada pelos ideais resgatados da Conjuração Baiana e Inconfidência Mineira, os “pernambucanos” sentiam-se preteridos pelas mudanças impostas pela família real portuguesa que muito mais beneficiava o Rio de Janeiro (sede da corte) do que as outras capitanias e queriam se separar do Brasil.
Com adesão em parte do território Alagoano, o movimento pernambucano foi sufocado com a intervenção do Ouvidor Batalha, que criava um governo provisório desmembrando o território de Alagoas de Pernambuco.
A luta do Ouvidor Batalha foi coroada com a colaboração da Coroa Portuguesa pelo fato de Alagoas não apoiar a Revolução Pernambucana contra a Coroa, através da chancela de D. João VI, em 16 de setembro de 1817, emancipando de vez o território alagoano de Pernambuco.
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