Um acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista Hezbollah, que atua no Líbano, deve entrar em vigor nas próximas horas, informa um dos principais jornais israelenses, o Yedioth Ahronoth.
O anúncio deve ser feito ainda nesta terça-feira (26) pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, segundo o Haaretz, outro importante jornal em língua hebraica.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, comentou o cenário antes de se reunir com o gabinete dele.
“O Hezbollah escolheu nos atacar. Já se passou um ano, e este não é mais o mesmo Hezbollah. Nós o fizemos retroceder décadas.”
Netanyahu, porém, alertou que Israel não vai tolerar o descumprimento dos termos determinados.
“Responderemos com força a qualquer violação do acordo", acrescentou.
Uma fonte política ouvida pela TV estatal israelense Kan 11 admitiu que se trata de um “acordo frágil”. “Não é o fim da guerra, é um acordo de cessar-fogo que será revisto todos os dias. Pode levar dois dias e também dois anos.”
Desde o início da guerra contra o grupo terrorista Hamas, que invadiu Israel em outubro de 2023, a milícia xiita que atua no Irã se juntou ao conflito, atacando o norte do território israelense.
As FDI (Forças de Defesa de Israel) atuaram secretamente no sul do Líbano durante meses para desmantelar a estrutura da organização, até que, no fim de setembro, começou uma série de bombardeios.
Uma das ofensivas matou o comandante do Hezbollah, Hassan Nasrallah. Outros importantes líderes do grupo também foram eliminados, incluindo o primo e provável sucessor de Nasrallah, Hashem Safieddine.
O governo israelense também assumiu a autoria das explosões simultâneas de pagers e rádios comunicadores de integrantes do Hezbollah, dias antes do início dos bombardeios.
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