A musa fitness Gracyanne Barbosa entrou no Big Brother Brasil essa semana já causando uma polêmica. Só nas primeiras horas de programa a influenciadora consumiu nove ovos cozidos um atrás do outro, como se estivesse comendo uma pipoca. Essa quantidade é normal para ser consumida?
Especialistas afirmam que o ovo é um excelente alimento, considerado uma proteína de padrão ouro, porque ela é completa, assim como a carne e o leite. Ela ajuda na construção muscular, formação do sangue, ajuda no sistema imunológico, formação de pele e cabelo, porém, em quantidades extremas podem impossibilitar a função dos rins de eliminar todas as substâncias tóxicas da metabolização da proteína, podendo causar pedra nos rins e falência renal.
Um estudo realizado por pesquisadores do Instituto Duke de Pesquisa Clínica em Durham, Carolina do Norte (EUA) analisou cerca de 140 pacientes com doença cardiovascular ou com alto risco da condição e observaram os efeitos da ingestão do alimento em fatores como colesterol HDL (o "colesterol bom"), LDL (o "colesterol ruim"), e outros marcadores chave da saúde cardiovascular.
Os participantes foram aleatoriamente divididos em dois grupos: aqueles designados para comer 12 ovos fortificados por semana (cozidos da maneira que quisessem) e aqueles que deveriam comer menos de dois ovos de qualquer tipo (fortificados ou não) por semana.
Os resultados mostraram uma redução de -0,64 mg/dL no colesterol HDL e -3,14 mg/dL no colesterol LDL, no grupo de ovos fortificados. Embora estas diferenças não tenham sido estatisticamente significativas, os investigadores disseram que as diferenças sugerem que comer 12 ovos fortificados por semana não teve qualquer efeito adverso sobre o colesterol no sangue.
“Sabemos que as doenças cardiovasculares são, até certo ponto, mediadas por fatores de risco como pressão alta, colesterol alto e aumento do IMC e diabetes (...) Embora este seja um estudo neutro, não observamos efeitos adversos nos biomarcadores da saúde cardiovascular e houve sinais de benefícios potenciais da ingestão de ovos fortificados que justificam uma investigação mais aprofundada em estudos maiores, pois são mais geradores de hipóteses aqui”, disse a médica Nina Nouhravesh, principal autora do estudo.
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