Para dissuadir o Irã de abrir nova frente de terror contra Israel, usando seus outros braços terroristas, como o grupo Hezbollah no Líbano e o movimento Houthi no Iêmen, as Forças Armadas dos Estados Unidos anunciaram a chegada ao Oriente Médio de um submarino americano da classe Ohio, capaz de transportar 154 mísseis de cruzeiro Tomahawk, cujo alcance supera 1.500 quilômetros.
Ele passou no domingo, 5, pelo Canal de Suez e se juntou ao grupo de ataque do porta-aviões USS Dwight D. Eisenhower no Mar Vermelho. O Eisenhower e os destróieres e cruzador de mísseis que o acompanham foram enviados há duas semanas para o Oriente Médio e, na semana passada, completaram um exercício em grande escala com o grupo de ataque do porta-aviões também americano Ford, que opera atualmente ao sul de Chipre.
O movimento Houthi tem lançado drones e mísseis de longo alcance contra Israel a partir do Iêmen, enquanto o Hezbollah vem disparando foguetes e mísseis antitanque do sul do Líbano contra o norte israelense. Ambos são apoiados pelo Irã, que, como confessaram líderes do Hamas, também financia o grupo terrorista palestino responsável pelo massacre de 1.400 judeus e pelo sequestro de outros 240 em 7 de outubro.
O desgaste do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, com a esquerda global, criticada pela esquerda judaica pelo seu viés pró-Hamas, pode até fazer o secretário de Estado americano, Antony Blinken, modular o discurso em relação à reação militar de Israel para evitar a perda do eleitorado esquerdista internamente, mas os EUA sabem que não podem, na prática, permitir a eliminação do país aliado e o consequente avanço do terrorismo contra as democracias ocidentais.
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