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Médico suspeito de causar 42 mortes é preso em Caçapava

Médico suspeito de matar pacientes foi preso

15/12/2023 às 19h30 Atualizada em 16/12/2023 às 20h52
Por: Profº Nicanor Fonte: ig
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A Polícia Civil de São Paulo efetuou a prisão de João Batista do Couto Neto, médico de 47 anos que está sendo investigado pela morte de 42 pacientes , além de outros 114 casos de lesão corporal em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. O cirurgião foi detido na última quinta-feira (14), em um hospital de Caçapava, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo.

Couto Nete havia sido indiciado pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul na última terça-feira (12). O médico foi acusado de homicídio doloso em 3 diferentes inquéritos, levando a Justiça do Rio Grande do Sul a decretar a prisão preventiva dele. As outras 39 mortes e 114 lesões corporais seguem sendo investigadas.

 

À polícia, pacientes e ex-colegas relataram que Couto Neto era um médico que fazia cirurgias em excesso, além de procedimentos desnecessários. Ele também dava diagnósticos falsos de cânceres raros. Segundo as investigações, ele chegava a fazer 25 cirurgias em um único plantão. 

Couto Neto costumava trabalhar no Hospital Regina, onde fazia o aluguel do centro cirúrgico em troca de uma porcentagem dos procedimentos realizados.

 

No ano passado, o cirurgião foi alvo de uma operação policial. 15 pessoas procuraram a polícia denunciando os supostos erros médicos. Ao todo, são analisados 156 casos, com relatos de dilaceração de órgãos, perfurações no intestino e cortes desnecessários. Os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão no hospital onde ele atuava em Novo Hamburgo, além de sua residência. Já na época, ele era suspeito de ter causado a morte de cinco pacientes.

Na época, Couto Neto havia sido proibido de realizar cirurgias por seis meses pela Justiça. Neste ano, no meio do ano, o período foi prorrogado por mais quatro meses, terminando no dia 24 de outubro o período.

Em fevereiro de 2023, o médico se registrou no Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp). O pedido veio após Couto Neto conseguir um emprego para atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em São Paulo, começou a usar apenas João Batista para se apresentar.

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